International Booker Prize 2020

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Já foram anunciados os finalistas do International Booker Prize (antigo International Man Booker), atribuídos por um júri ao que consideraram os melhores e mais relevantes livros do ano traduzidos para a língua inglesa. Este ano a lista é a que está abaixo, e tem alguns títulos que acho mesmo interessantes. Deixo-vos as minhas impressões em cada um deles.

The Enlightenment of the Greengage Tree de Shokoofeh Azar, autora iraniana que tem aqui a sua primeira obra traduzida para inglês. Passa-se no Irão na década após a revolução islâmica de 1979, e parece-me uma história muito tocante e interessante. Sem dúvida que tenho interesse em ler.

The Adventures of China Iron de Gabriela Cabezón Cámara, passado nas pampas argentinas em 1972, China é uma jovem mulher que vai embarcar numa jornada pelo interior argentino com uma escocesa, e que vão admirando as belezas da natureza do país. Esta autora já tem os seus talentos firmados na literatura sul-americana, no entanto ainda não li nada dela, também porque ultimamente tenho andado mais virada para livros asiáticos. Mais uma vez, parece-me uma boa aposta.

Tyll de Daniel Kehlmann, livro dum autor alemão que também já não é novo nestas andanças e que aqui revisita um clássico do folclore alemão com humor sarcástico. Uma espécie de conto de fadas negro. Parece-me também interessante, mas menos que os anteriores.

Hurricane Season de Fernanda Melchor, esta jovem autora mexicana vê aqui o seu primeiro romance traduzido para inglês. À semelhança de Crónica Duma Morte Anunciada, de Gabriel García Marquéz, também aqui se começa com uma mulher assassinada e se vai andando para trás no tempo até se descobrir o que realmente aconteceu.

The Memory Police de Yoko Ogawa, é um livro que parece muito promissor. Já li um livro desta autora que achei lindíssimo, e que falarei aqui em breve, por isso estou muito entusiasmada por ler também este.

The Discomfort of Evening de Marieke Lucas Rijneveld. Marieke é uma poetisa holandesa que já ganhou vários prémios no seu país e que se aventura agora nos romances. Este seu primeiro título é passado na Holanda rural, e segue a história duma família que se desintegra aos poucos. Para mim parece-me demasiado pesado para conseguir ler nesta altura, embora me pareça bonito e com um cuidado especial com o uso das palavras.

Já temos aqui uma bela selecção de livros recentes para ocupar esta quarentena, que me parece que ainda está para durar. Até lá, Boas Leituras!

Man Booker Internacional 2019

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Como sempre venho dar-vos conta dos vencedores do Prémio Man Booker, desta vez não anglo-saxónicos. Este ano a vencedora foi a escritora de Oman, Jokha Alharthi, a primeira mulher do seu país a ser traduzida para inglês.

Este livro conta-nos a história de 3 irmãs que se tornam adultas ao mesmo tempo que o seu próprio país (Omã) vai evoluindo e modificando depois dos anos do colonialismo britânico.

Agora com a Feira do Livro à porta, pode ser uma boa sugestão.

Boas Leituras!

Man Booker International 2019

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Já voltámos aquela altura do ano em que o Man Booker começa a mexer e dar-nos ideias sobre o que ler a seguir. Começam por nos apresentar a lista de autores não anglo-saxónicos, mas que foram traduzidos para Inglês e publicados no UK. Este ano são 13 os nomeados, e confesso que destes não li nenhum ainda. Deixo-vos aqui a lista para consultarem.

  • Celestial Bodies by Jokha Alharthi
  • Love In The New Millennium by Can Xue
  • The Years by Annie Ernau
  • At Dusk by Hwang Sok-yong
  • Jokes For The Gunmen by Mazen Maarouf
  • Four Soldiers by Hubert Mingarelli
  • The Pine Islands by Marion Poschmann
  • Mouthful Of Birds by Samanta Schweblin
  • The Faculty Of Dreams by Sara Stridsberg
  • Drive Your Plow Over The Bones Of The Dead by Olga Tokarczuk
  • The Shape Of The Ruins by Juan Gabriel Vásquez
  • The Death Of Murat Idrissi by Tommy Wieringa
  • The Remainder by Alia Trabucco Zeran

 

Boas Leituras!

Vencedor Man Booker International 2018

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No passado dia 22 de Maio foi anunciado o vencedor deste ano do Prémio Man Booker International, para o melhor livro traduzido para inglês em 2017. Esse título coube à polaca Olga Tokarczuk num livro que é sobre viagens no século XXI e gostaria de dizer sobre o que mais, mas o resumo do meu Goodreads está em polaco.

No entanto fiquei com vontade de ler este livro, já que é muito raro eu ficar desiludida com vencedores deste prémio. Fica a sugestão.

Boas leituras!

Man Booker International 2018

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No passado dia 12 de Abril, quinta feira, foi anunciada a lista de finalista ao prémio Man Booker International, ou seja livros que foram traduzidos para o inglês. De todos eles apenas conheço o da francesa Virginie Despentes, mas gostei bastante e falei dele aqui no blog.

Os outros serão, como é hábito, uma boa sugestão de livros a conhecer, podem saber a lista toda no site oficial aqui.

Boas Leituras!

Man Booker Internacional 2016

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O prémio Man Booker existe desde 1969 e destina-se a premiar o que em cada ano é considerado o melhor livro de ficção, eleito por um painel de juizes. Existe em duas versões, o Man Booker propriamente dito, para todos os livros escritos originalmente em inglês independentemente da nacionalidade do autor, e o Man Booker International para os livros traduzidos para inglês. Em qualquer das versões os livros têm de ter sido publicados no UK.

No passado dia 16 de Maio foi atribuido o Man Booker International de 2016, The Vegetarian da sul-coreana Han Kang. Pela descrição parece um livro interessante e estranho, mesmo o género que eu costumo gostar. Já está na minha lista “to read”. Não esquecer também que José Eduardo Agualusa tinha chegado à shortlist com Teoria Geral do Esquecimento.

O prémio Man Booker ainda está em processo, sendo que a lista candidatos será divulgada a 27 de Julho, os finalistas serão conhecidos a 13 de Setembro e o vencedor será divulgado a 25 de Outubro.

Tradicionalmente  saem boas sugestões de leitura destas listas, e foi através deste prémio que conheci Ruth OsekiJhumpa Lahiri e Eleanor Catton, tudo livros excelentes.

Vou manter-me a par.