Eu hoje tinha programado um artigo sobre o último livro que li, precisamente um livro sobre geografia e alterações climáticas, mas tive que alterar e vir aqui falar da minha tristeza com a notícia que soube ontem.
Foi autorizado, sem estudo de impacto ambiental, o furo de prospecção de petróleo ao largo de Aljezur. Tudo isto passa de fininho, no meio de horas sem fim de noticiários sobre o ouro dos tolos que é o futebol, que mostra como, enquanto sociedade e nação ainda nos importamos muito pouco com o que realmente é importante e tem impacto no nosso futuro e no futuro dos nossos filhos.
Gostava de dizer que estou surpreendida com a decisão, mas não estou. Basta passear pelo Alentejo e ver as suas novas mono culturas de pinheiro manso a destruir o património ambiental existente em plena área protegida (e isto é só um exemplo) para perceber que neste país só se vai parar quando já nada restar para destruir.
Enfim, é um desabafo. Gostava de salientar o papel das autarquias que neste caso tanto se têm oposto a esta prospecção. Sabem que o melhor recurso que possuem está no seu mar e na sua paisagem, e que é insubstituível.
A programação normal volta dentro de momentos.
Subscrevo.
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