Balanço de 2016

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Chegados a esta altura do ano impõe-se fazer um balanço de como foi 2016, o ano em que retomei a escrita de blogs depois duma paragem de quase 10 anos, dum modo totalmente diferente.

Foi essencialmente um ano cheio de livros e viagens, duas das minhas coisas favoritas. Depois de muitos anos a sonhar com isso, consegui finalmente pôr de pé o projecto da viagem a São Tomé, paraíso sonhado desde muito nova, e não fiquei nem um bocadinho desiludida. Foi tal e qual como idealizei e melhor ainda. Conheci pessoas fantásticas, paisagens deslumbrantes, e fiquei com o bichinho de voltar mais vezes, sempre que o orçamento o permitir, porque, apesar da ilha ser pequena, é gigante em tesouros para descobrir. Falta muita coisa para ver e conto os dias para voltar.

Tive também a sorte de ganhar uma viagem a Phuket através do concurso da Autoridade de Turismo da Tailândia, e assim cumprir mais um objectivo pessoal de viajar até ao Sudeste Asiático, esse local mítico de pessoas sorridentes. Uma viagem mais curta mas muito interessante e cheia de coisas bonitas para ver. Ficou a vontade de voltar e explorar melhor toda a zona.

Mas também de livros se fez 2016. 60, a acreditar na estatística do Goodreads, que sendo eu um bocadinho obsessiva compulsiva estará certa com certeza. Desses, apenas 4 têm a nota máxima. O que para mim faz sentido, muitos livros são bons, mas poucos são sublimes. Estas quatro se-lo-ão com certeza, e todos foram falados aqui:

  • Pauline Chiziane – um olhar muito feminino sobre a poligamia disfarçada, e a riqueza da literatura africana num só livro. Forte e bonito.
  • Neil Gaiman – No ano em que comecei a reler a saga do deus dos sonhos, este foi para mim o mais bonitos dos tomos que me foi dado ler até agora. Ainda faltam 3 volumes, venha 2017.
  • Helen Simonson – uma escritora que eu não conhecia, mas que fiquei rendida. Já tenho o primeiro livro dela no Kindle para ler em 2017.
  • João Sem Medo – Porque tinha de haver um livro português nesta lista, já que há tantos e tão bons. Este é maravilhoso, delicioso, e nunca me cansarei de o divulgar. Ainda este Natal o ofereci a um amigo secreto!

2016 foi também o ano de regressar à poesia. Para já como espectadora, que ainda é cedo para partilhar algo de meu, mas foi com um poema que este blog nasceu, e espero que 2017 seja um ano cheio de poetas portugueses nestas páginas. Para já estou a investigar o que por aí se faz neste século XXI para depois aqui mostrar, seguindo o único critério relevante para mim, que é eu gostar ou não gostar.

E este blog teria sido certamente diferente se eu não tivesse aderido logo em Janeiro ao Netgalley, o site que me tem providenciado livros ainda antes de serem lançados no mercado, alguns deles entre os melhores que eu li este ano. Um mundo novo de oportunidades de leitura se abriram graças a este site, e a única coisa que tenho de fazer é o que já fazia antes, deixar uma critica no Goodreads.

Foi um ano cheio, obrigada por estarem desse lado, agora venha 2017. Boas festas para todos.

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